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HISTÓRIA |
A Lenda de Santiago Santiago, o Maior, pregou o Evangelho na Hispânia e tendo regressado a Jerusalém, aí morreu à espada, na perseguição desencadeada contra os chefes da Igreja por Herodes Agripa, no ano de 42. Após a sua morte, o seu corpo foi recolhido por Atanásio e Teodósio, e levado num barco que navegaria para a Lusitânia. Chegados a Iria Flávia (Ria de Arosa), núcleo castrejo onde vivia a Rainha Lupa, os discípulos suplicaram-lhe para deixar sepultar o seu Amigo. A Rainha fingiu ceder ao seu pedido e disse-lhes: Posteriormente, segundo refere a tradição, o eremita Pelayo explicou ao Bispo Teodomiro de Iria que durante a noite tinha observado resplendores que partiriam da pequena capela. O Bispo foi, então, com uma numerosa comitiva e encontrou num sepulcro de mármore as relíquias do Apóstolo. Também, nos elementos que compõem a relato de Pseudo Turin, Liber Santi Iacobi, se conta o seguinte: Então, Tiago apareceu em sonhos a Carlos Magno para lhe explicar o simbolismo da Via Láctea e recomendar-lhe que deveria seguir aquele caminho para que pudesse venerar as suas relíquias e libertar os seus caminhos dos muçulmanos. E, assim, diz a lenda, se chamou Compostela – campo (campus) + estrelas (Stella) – a este local. A estrela teria aqui a mesma função mitológica aquando do nascimento do Menino em Belém, chamando à atenção «urbi et orbi» deste acontecimento e trazendo até ao estábulo onde a criança (Jesus) nasceu, em prestação de cultos, as mais variadas gentes. Fonte: RTAM, 2004 “Santiago – Caminho do Alto-Minho” |